Práctica  |  Barozzi / Veiga – Tanzhaus Zúrich
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Em 2012, um incêndio destruiu o edifício municipal que abrigava a Tanzhaus e a Escola Têxtil Suíça, localizado na Wasserwerkstrasse 127a. Dois anos depois, o escritório Barozzi Veiga ganhou um concurso internacional organizado pelo Amt für Hochbauten Zürich para construir um novo edifício e transformar toda a margem do rio Limmat.

O projeto propõe um novo marco cultural para Zurique e revela a importância da Tanzhaus como um dos centros mais significativos da dança contemporânea na Suíça.

Além de reativar o passeio na margem do rio, a intervenção procura transformar e redefinir as condições residenciais atuais da sua localização. Nesse sentido, o edifício foi concebido como um volume simples, escalonado, integrado com a encosta e pouco perceptível do exterior.

A transformação realizada pelos arquitetos utilizou uma abordagem sensível para tratar o conjunto de edifícios protegidos. Ao incorporar com precisão o novo volume ao entorno, o projeto combina de forma hábil o antigo e o novo.

O edifício resolve a relação com o seu contexto através da definição da fachada principal: as aberturas triangulares, resultantes da repetição de um único elemento, caracterizam o espaço principal da Tanzhaus e acentuam o seu impacto visual através da vegetação ao longo da margem do rio, conferindo à escola de dança uma identidade própria.

O programa está organizado em dois andares: os usos privativos estão localizados no nível superior e os usos públicos no nível inferior. Esta divisão permite, por um lado, proporcionar diferentes acessos que ativam a circulação em volta do edifício; e, por outro, trabalhar com diferentes escalas nos dois andares, reforçando o caráter público da Tanzhaus no setor em que está em contato direto com o rio Limmat.

No andar inferior, o saguão principal percorre toda a fachada e dá acesso às salas de produção e ao salão multiuso principal, espaço dividido nos dois andares e que recebe luz natural em uma das laterais. Já no andar superior, estão localizados os escritórios e os espaços técnicos.—

Implantação
Além de reativar o passeio na margem do rio, o projeto procura transformar e redefinir as condições residenciais atuais da sua localização. Nesse sentido, o edifício foi concebido como um volume simples, escalonado, integrado com a encosta e pouco perceptível do exterior.
Subsolo
Térreo
Corte transversal
Corte transversal
Corte longitudinal
Fachada
O programa está organizado em dois andares: os usos privativos no nível superior e os usos públicos no inferior. Esta divisão permite gerar acessos diferenciados e, ao mesmo tempo, reforçar o caráter público do setor que está em contato com o rio.

No nível inferior, o saguão principal percorre toda a fachada e dá acesso às salas de produção e ao salão multiuso principal. Já no andar superior, estão localizados os escritórios e os espaços técnicos.
Práctica  |  Barozzi / Veiga – Tanzhaus Zúrich
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