Nova Biblioteca Central de Calgary

A biblioteca projetada por Snøhetta abriga actividades de intercâmbio e interacção social, estudo e aprendizagem, respondendo às diferentes exigências do programa.

Fotografia Michael Grimm

A nova Biblioteca Central de Calgary abriu as suas portas ao público em novembro de 2018. Projetada por Snøhetta em colaboração com o escritório canadense DIALOG, a sede principal busca duplicar a quantidade de visitantes anuais e desempenha um papel vital na cidade de Alberta.

A Biblioteca possui um dos sistemas de acervo mais ativos da América do Norte, do qual mais da metade dos seus habitantes são usuários regulares. O edifício, que se distingue pela sua fachada dinâmica com desenhos geométricos, proporciona diversos espaços para abrigar atividades de intercâmbio e interação social, estudo e aprendizagem, respondendo aos diferentes requisitos do programa.

Fotografia Michael Grimm

O lote onde se encontra o edifício está atravessado pelas vias do trem de trânsito rápido que traça um caminho curvo, dividindo o centro da cidade e o East Village. Para resolver este desafio, os arquitetos elevaram o acesso principal por cima das vias, de maneira a integrar o trem ao projeto.

Implantação

As leves inclinações nos terraços se elevam no centro do edifício e produzem uma inclinação gradual no acesso. Os anfiteatros exteriores, situados nesses terraços, oferecem espaços de estar para onde se estendem as atividades desenvolvidas no interior da biblioteca. O acesso principal, que funciona como portal e como ponte, articula os dois bairros e restabelece as conexões visuais e pedestres.

Térreo
Mezanino
3° andar
1° andar
2° andar
4° andar

Concebida para envolver espaços lúdicos e formais, os elementos programáticos mais abertamente dinâmicos e públicos da biblioteca se situam nos andares mais baixos, com uma transição progressiva às áreas de estudo, mais silenciosas, nos andares superiores. No nível da rua, uma série de salas de múltiplos usos se alinha com o perímetro do edifício, intensificando a conexão entre o interior e o exterior. No térreo, uma biblioteca para crianças oferece uma sala para artesanatos e trabalhos manuais, programas de aprendizagem e espaços de jogo.

Ao longo dos quatro andares, uma grande variedade de espaços oferece interações digitais e analógicas, tanto grupais como individuais.

Corte transversal - ao sul
Corte transversal -ao norte
Corte longitudinal - ao leste

No andar mais alto, a grande sala de leitura oferece um espaço silencioso para o estudo e a inspiração. Um sistema de lâminas de madeira proporciona luz natural na sala ao longo do dia, ao mesmo tempo em que cria linhas de visão oblíquas entre o átrio e a fachada oeste.

Fotografia Michael Grimm

A fachada tripla de vidro está composta por uma trama modular hexagonal que varia ao longo da superfície curva do perímetro da biblioteca, alternando painéis de vidro e de alumínio. Das variações do padrão da fachada emergem formas familiares que se assemelham a um livro aberto. O volume do edifício está completamente revestido por elementos que mantêm um padrão na linguagem arquitetônica. A geometria da fachada revela um amplo interior de dupla curvatura, revestido em madeira de cedro vermelha.

Muro cortina oeste

As lâminas de madeira em forma de elipse que revestem o perímetro do átrio permitem que este funcione como dispositivo de orientação para que os usuários compreendam mais rapidamente a lógica de circulação e organização da biblioteca.

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