Galeria Walden
esteban . tannenbaum
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Em 1969, o crítico de arte e curador Jorge Glusberg fundou o CAyC (Centro de Arte e Comunicação), um espaço que buscava promover o desenvolvimento, a experimentação e a pesquisa nas áreas de arte e comunicação sob o conceito de “arte de sistemas” como eixo temático e conceitual. O CAyC deu projeção internacional a diferentes artistas argentinos, cruzando diferentes disciplinas ligadas à arte e à ciência: arquitetos, designers, músicos, matemáticos, semióticos, entre outros.
Em outubro de 1970, o CAyC abriu sua própria sede em Buenos Aires, na Rua Viamonte, 452. As instalações, com um térreo e dois subsolos, foram projetadas pelos arquitetos Manteola, Sánchez Gómez, Santos, Solsona y Viñoly, para adaptá-las às necessidades do Centro de Arte.
Após o fechamento do CAyC, sua sede passou por diversas modificações e mudanças de programa, encontrando-se em um alto grau de abandono. Quase meio século depois, a Waldengallery adquiriu e recuperou o espaço para a realização de exposições e pesquisas.
O projeto do esteban . tannenbaum busca corrigir as irregularidades dos interiores por meio de um invólucro de gesso, para assim aumentar a espacialidade e a articulação entre os três andares. Além disso, o vão no térreo foi ampliado para enfatizar o comprimento da passarela de acesso e fornecer luz indireta ao primeiro subsolo de exposição.
Partes do piso da ponte, originalmente pré-moldadas em concreto, foram desmontadas, revelando um mal estado de conservação; portanto, tomou-se a decisão de substituí-las por placas metálicas tratadas com pintura indicada para alto tráfego de pessoas. Para o restante do piso foi escolhida uma pintura preta, para contrastar com a casca interior, a passarela e a ferragem, todas essas pintadas em branco, dando ao espaço uma sensação de profundidade e leveza.—
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Na passarela do térreo, um sistema de iluminação suspensa gera luz difusa nas superfícies das exposições, integrando-se no percurso linear e delimitando o acesso à galeria.
As irregularidades no espaço interior, próprias das intervenções anteriores, foram retificadas através do uso de placas de gesso, que articulam espacialmente os três níveis.
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As escadas originais foram restauradas e complementadas com a incorporação de novos corrimãos e peitoris, que acompanham os diferentes percursos e conectam os três andares: acesso e serviços no térreo, espaços de exposição e pesquisa nos subsolos.
O vão no térreo foi ampliado para enfatizar o comprimento da passarela de acesso e para fornecer luz indireta ao primeiro subsolo.
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