A infraestrutura como espaço coletivo

Unidades de Vida Articulada das Empresas Públicas de Medellín por Felipe Walter.

Fotografia Federico Cairoli

Através da construção de equipamentos e espaços públicos ao redor dos reservatórios de serviço de água potável da cidade, Empresas Públicas de Medellín está integrando a infraestrutura à vida dos bairros sobre as ladeiras do Vale de Aburrá. Neste artigo, Felipe Walter analisa o contexto no qual surgiu esta iniciativa urbana e como se diferencia das demais intervenções realizadas na cidade nos últimos anos.

Medellín, projetos urbanos para a transformação social

Nas últimas décadas, Medellín tornou-se uma referência em transformação urbana devido às intervenções utilizadas como estratégia para a renovação e integração social. Realizando projetos como construção de bibliotecas, colégios, jardins de infância e espaços para a recreação e o esporte, constituiu-se uma ferramenta fundamental para a superação dos períodos de profunda crise social.

Esse processo, amplamente difundido atualmente, remonta-se à criação do Conselho Presidencial para Medellín e do Programa Integral de Melhoramento dos Bairros Subnormais (PRIMED), no começo dos anos 1990. Nesse momento, Medellín era reconhecida como a cidade mais violenta do mundo, devido à guerra que acontecia nos seus bairros entre o Estado e as estruturas ilegais associadas ao narcotráfico.

Durante a primeira década dos anos 2000, esse processo adquiriu visibilidade internacional graças à aproximação holística do urbanismo social. Essa metodologia, associada ao poder transformador da arquitetura, buscou a geração de programas de desenvolvimento e coesão social como parte integral da construção de infraestruturas coletivas nos setores com os menores índices de desenvolvimento humano.

Fotografia Federico Cairoli

No entanto, a visibilização do urbanismo social, além do seu lugar de origem, obedeceu também a uma inteligente estratégia política que decidiu localizar os edifícios de escala monumental em bairros com maiores necessidades e ao mesmo tempo, dotados de expressões culturais e urbanas singulares. Os ícones da arquitetura contemporânea de Medellín contribuíram para a superação das urgências da grande maioria da população, conseguindo representar da melhor maneira a vontade de seus dirigentes: construir um futuro mais promissor para a cidade.

Graças à atenção recebida pela realização de eventos como o Fórum Urbano Mundial Equidade Urbana em Desenvolvimento. Cidades para a Vida, em 2014, e a Bienal Ibero-americana de Arquitetura e Urbanismo, Arquitetura a serviço da construção cidadã, em 2010, como também à obtenção de prêmios como o Lee Kuan Yew World City Prize, em 2016, a cidade ocupa hoje uma posição central como laboratório urbano. Por esse motivo, Medellín consolidou-se como uma referência para conglomerados urbanos em países de economias emergentes que enfrentam desafios semelhantes associados à desigualdade, violência, deslocamentos, crescimento populacional e informalidade.

De modo exemplar, a cidade construiu uma ideia conciliada de transformação, considerada difícil a princípio devido à débil presença do Estado nos territórios periféricos. No entanto, os agentes envolvidos nas decisões descobriram nesta transformação a perigosa capacidade e o poder da arquitetura de materializar as ideias e evidenciar este processo. Por esta razão, Medellín tornou-se uma plataforma política na qual, apesar da continuidade alcançada durante os últimos períodos da administração local, o desejo de reconhecimento individual e as ambições políticas deslegitimaram os processos de melhoramentos. Seguindo cegamente o modelo urbano de Barcelona, pareceria que a cidade às vezes se desvia em direção ao mesmo destino que levou à capital de Catalunha a projetar-se como uma imagem para o mundo, relegando desta forma o bem-estar de sua população a um segundo plano.

Unidades de Vida Articulada, catalizadores barriais

Não obstante, intervenções como as Unidades de Vida Articulada (UVA) são exemplos que recuperam a escala local e transformam a cidade a partir do seu interior. O projeto desenvolvido por Empresas Públicas de Medellín (EPM), empresa pública prestadora dos serviços de água, energia e gás, restabelece programaticamente certas infraestruturas existentes ao incorporar programas para a comunidade mediante a construção de equipamentos e de espaços públicos.

Conceitualmente ligados ao urbanismo de acupuntura catalã, mediante ações urbanas pontuais que buscavam a recuperação dos bairros antigos de Barcelona, cada um destes 14 projetos hoje construídos por EPM foi capaz de tecer o contexto urbano imediato de maneira inteligente. Dessa forma, foram recuperadas as conexões urbanas antes interrompidas por muros e grades, habilitando, assim, espaços generosos para o encontro cidadão.

A história das UVA data dos princípios do século XX. Nesse momento, Medellín era uma cidade de aproximadamente 70 mil habitantes que se situavam principalmente na sua parte baixa e plana, do Vale de Aburrá. As ladeiras desse estreito vale estavam ocupadas por grandes fazendas e pequenos assentamentos rurais. Os mais de cem tanques de água, construídos entre 1910 e 1950 como parte da infraestrutura para a prestação do serviço de água potável, foram postos na periferia rural, pobremente habitada.

A industrialização, junta ao massivo êxodo rural, impulsionada também pelo conflito armado nacional, trouxe consigo uma explosão demográfica sem precedentes. Em 1970, a cidade já contava com mais de um milhão de habitantes. Essa condição, evidente em proporções semelhantes a outros lugares da América Latina, significou uma expansão urbana célere e levou à ocupação irregular do território. As infraestruturas hidráulicas, cercadas desde sempre para sua proteção, transformaram-se assim em ilhas carentes de atividade no meio de um traçado urbano densamente povoado e caracterizado pela ausência do espaço público.

Essa situação, ignorada durante décadas pela administração pública, gerou entornos de delinquência e insegurança ao redor dos reservatórios de água. No entanto, a oportunidade evidente que representavam esses lugares como potenciais espaços públicos foi uma ideia que amadureceu durante anos em âmbitos acadêmicos.

Fotografia Federico Cairoli

Um projeto metropolitano

Em 2012, uma vez iniciado o seu mandato, o prefeito Aníbal Gaviria, junto ao Departamento de Planejamento encabeçado pelo arquiteto Jorge Pérez Jaramillo, definiu os projetos estratégicos que estruturaram seu plano de governo. Em termos de transformação urbana, seus esforços se concentraram nos Parques do Rio e no Jardim Circunvalar. Foram acrescentadas às iniciativas a ideia de EPM de construir as UVA nos lotes dos reservatórios de água.

Os Parques do Rio, o projeto mais ambicioso, mas também a aposta política mais arriscada do então novo governo, buscou a criação de um parque metropolitano ao longo do rio Medellín, articulador natural do sistema urbano. Este projeto encontra a sua pertinência na medida em que encara um problema estrutural da cidade e serve como ferramenta para redensificar a parte baixa do vale, reduzindo, desta forma, a pressão que a expansão e o crescimento urbano exercem sobre as ladeiras. Recuperando a atenção sobre o rio, essa iniciativa é comparável com a recuperação do rio Mapocho em Santiago do Chile e com o parque linear do rio Manzanares, em Madri.

Devido ao alto custo econômico da construção da pista subterrânea, necessária para liberar o espaço para a realização do parque, e à consequente oposição pública, Gaviria garantiu a execução de um máximo de um quilômetro no total de dezessete projetados. Atualmente em uso, este trajeto projetado por Latitude Taller, escritório de arquitetura ganhador do concurso público internacional, usufruiu de uma ampla aceitação e também uma exemplar apropriação, o que com certeza gerará pressão para a sua continuidade no futuro.

O Jardim Circunvalar procurou conter a expansão da cidade através da configuração de uma faixa de equipamentos e espaços públicos associados a um programa de renovação e recuperação ambiental no limite do solo urbano. Por causa da complexidade e da dimensão do projeto, o trecho desenvolvido durante os quatro anos do período administrativo anterior não foi representativo, e a sua continuidade é ainda incerta.

Em contraposição a esses dois projetos de ambições faraônicas, as UVA se destacam pelo seu caráter preciso e concentrado. A sua localização, aparentemente aleatória sobre a ladeira ocidental e oriental de Medellín, segue um estudo minucioso das infraestruturas hidráulicas existentes e do seu potencial para abrigar os usos públicos sem entrar em conflito com a prestação do serviço de água potável, função básica e fundamental dos reservatórios.

Um dos valores mais destacáveis do projeto das Unidades de Vida Articulada é o fato de as intervenções se situarem em diferentes contextos sociais e econômicos, promovendo espaços para o encontro cidadão da população. Embora Medellín tenha investido esforços para atender às realidades complexas da população mais vulnerável, as UVA identificam também a necessidade de espaços de ócio nos bairros de classe média e classe alta, cuja vida coletiva se desenvolve em espaços privados e, sobretudo, em centros comerciais.

Por essa razão, a UVA de El Poblado se situa em um bairro que, mesmo com um dos índices de desenvolvimento humano e taxa de ingresso per capita mais altos da cidade, carece de espaços comuns. Seu programa, igual ao das demais UVA, está composto por um elemento básico que inclui salas de oficinas, salas de TIC (Tecnologia, Informação e Comunicação), administração, quartos técnicos e um módulo de serviços sanitários, complementado por espaços específicos, definidos segundo as necessidades precisas de cada bairro.

Nesse caso, e devido ao fato de

o equipamento servir como integrador de duas comunidades diferentes que habitam El Poblado, seu programa é bastante diverso: oferece um parque para atividades esportivas, um anfiteatro natural, uma biblioteca, uma brinquedoteca e salas Buen Comienzo, o programa da prefeitura orientado a atender à primeira infância.

A infraestrutura coletiva: a arquitetura e o espaço público 

Na sua arquitetura, as UVA conservam uma linguagem comum, e as suas particularidades estão definidas essencialmente por três condições: as relações e as conexões urbanas que o edifício e o espaço público devem estabelecer ou recuperar com o entorno, a tipologia do tanque de água ao seu redor, o equipamento e a topografia do lote.

Conexões urbanas: a maioria dos tanques de água, construídos antes do que os bairros, são hoje barreiras físicas dentro do traçado urbano. A principal ideia do projeto consiste em derrubar as grades e os muros que encerram hoje as infraestruturas e habilitar estes lugares como pontos de encontro das comunidades vizinhas. Os edifícios reinterpretam a arquitetura espontânea dos bairros informais, utilizando escadas, terraços, sacadas e miradores para restabelecer as conexões perdidas e incentivar novas relações urbanas.

Tipologia do reservatório: o “reservatório de água sobre o terreno”, a tipologia mais comum, se apoia no lote como um volume isolado, geralmente cilíndrico e rodeado de generosas áreas livres (UVA Versalles, UVA Moscú). O “reservatório de água aberto” está composto por um espelho de água no nível do terreno que ocupa uma grande parcela do lote (UVA La Tablaza). Nos “reservatórios de água enterrados”, os volumes cilíndricos ou cúbicos que armazenam a água sob o nível do solo (UVA Orfelinato). Além disso, planejou-se a construção de espaços para a comunidade nas plantas de tratamento da água do rio Medellín (UVA San Fernando e PTAR Bello), confirmando o compromisso do EPM de integrar a infraestrutura à vida urbana.

Reservatório de água como parques públicos

Topografia: pelo fato de os reservatórios estarem localizados sobre as ladeiras íngremes do Vale de Aburrá, os lotes apresentam significativos desníveis. Os equipamentos se concebem, na maioria das vezes, como longas faixas que dão continuidade à topografia do lote e funcionam como contenção do terreno na sua parte mais inclinada.

Como demonstrado anteriormente, os edifícios são peças que se insertam de maneira clara e sensata no seu contexto. Segundo o arquiteto Carlos Pardo Botero, assessor de design do projeto UVA de EPM: “Desde o princípio, buscamos que a arquitetura de cada um dos edifícios fosse a mais serena possível. Nossa decisão foi conceber projetos singelos e dignos, evitando esforços formais sem necessidade. O mais importante foi sempre desenvolver equipamentos compactos e sustentáveis no tempo, que permitissem liberar generosas áreas para a construção de espaços públicos abertos”.

Essa condição torna-se particularmente evidente em projetos como a UVA Versalles. Neste, o edifício se estende sobre os fundos do lote, replicando desta forma a topografia natural e construindo uma plataforma elevada, debaixo da qual se encontram as salas multiuso e computação. Dessa forma, o reservatório permanece intacto, coberto somente pela vegetação, afastado de toda a nova construção e rodeado de uma grande praça cuja geometria configura um terraço que funciona como mirador.

Na UVA La Tablaza, o edifício de suporte que contém o programa é quase imperceptível, cedendo o protagonismo ao reservatório a céu aberto dessa infraestrutura. Rodeado atualmente por amplas passarelas e atravessado por uma plataforma na qual as crianças correm incansavelmente, o imponente espelho d´água reflete as montanhas que circundam o Vale de Aburrá na luz da tarde. O projeto para a UVA La Tablaza reabilita também uma construção histórica que abriga uma das primeiras turbinas utilizadas no passado para abastecer de energia a cidade.

Gestão urbana

A conceitualização e o desenvolvimento arquitetônico das UVA foi responsabilidade de uma equipe de designers com mais de dez integrantes, liderada por Horácio Valencia, Carlos Pardo e Nicolás Hermelín. Além do desejo de realização de Juan Esteban Calle, gerente do EPM entre 2012 e 2015, que foi determinante.

O EPM foi, além de um dos impulsores do processo de transformação de Medellín, um dos seus principais financiadores e suportes. Com a construção de obras como o Parque de los Pies Descalzos, em 1999, e a realização do Parque de los Deseos e a biblioteca EPM, a empresa começou a recuperar e redefinir a noção de cidadania em Medellín. Posteriormente, entre 2004 e 2007, o EPM investiu mais de 54 milhões de dólares na construção de dez “colégios de qualidade” e no melhoramento das infraestruturas educativas como parte do programa Medellín la más educada.

Para Juan Esteban Calle, a ideia das Unidades de Vida Articulada desenvolveu-se durante sua estadia no Canadá, especificamente em Toronto e Vancouver. Segundo Calle, em uma entrevista realizada para a preparação deste artigo, essas cidades contam com centros comunitários que “são espaços altamente inclusivos do ponto de vista social, ao qual todo mundo pode assistir e que configuram o núcleo da vida coletiva de cada um dos seus bairros”. Como unidades funcionais, esses equipamentos estão dotados de piscinas, academias e campos de hóquei, além de espaços para o ócio e a diversão.

Mapa gerall de Medellín - 1. UVA de la Esperanza, 2. UVA de los Sueños, 3. UVA de la Alegria, 4. UVA de la Armonia , 5. UVA Nuevo Amanecer, 6. UVA de la Libertad, 7. UVA de la Imaginación, 8. UVA San Fernando, 9. UVA los Guayacanes, 10. UVA Mirador San Cristobal, 11. UVA de la Cordialidad, 12. UVA el Poblado, 13. UVA en Encanto, 14. UVA Aguas Claras

Positivamente impactado pelo poder de congregação desses espaços, e tendo assumido a gerência do EPM, Calle indaga de que forma estes podem existir em Medellín, levando em conta as realidades locais. Os lotes espalhados ao redor dos reservatórios de água, identificados também como enclaves escuros no meio da trama urbana mediante a realização do Plano Diretor de Iluminação em 2009, transformaram-se na melhor alternativa para tal fim. Com a intenção de abrir essas infraestruturas para as pessoas, buscando convertê-las em ferramentas para difundir os valores da empresa e investindo na sua sustentabilidade e na construção da cultura e da cidadania, iniciou um processo de gestão e socialização que em primeiro lugar teve de modificar a ideia de que essas infraestruturas eram santuários intocáveis, que deviam manter-se protegidos do perigo e, sobretudo, das pessoas.

A criação do Departamento de Intervenções Urbanas Estratégicas (DIUS) dentro do EPM obedece, segundo Calle, à vontade de “retomar a noção da infraestrutura como ferramenta a serviço das pessoas, considerando as funções que pode chegar a desempenhar, além dos serviços vitais que presta”. Por essa razão, uma das suas funções hoje é idear estratégias sustentáveis que maximizem o impacto positivo, tanto social como territorial, de cada um dos projetos físicos da organização.

No entanto, a criação de um departamento de design dentro de uma instituição com as capacidades do EPM é para a cidade tão positiva como perigosa. Por um lado, essa figura facilita a gestão e garante a continuidade e coerência dos projetos. Por outro, a concentração destes em um único grupo de design elimina o caráter democrático dos concursos públicos,[1] ferramenta utilizada com êxito no passado. Além disso, o risco de politização dessas oficinas e o poder nelas aglutinado possibilita a sua utilização como plataforma para atingir metas mais ou menos benéficas para o futuro da cidade.

Durante o curto período de tempo que se passou desde a sua inauguração, cada uma das UVA demostrou sua capacidade para recompor e enriquecer a vida urbana dos bairros. Na UVA Orfelinato é comum ver grupos de senhoras e aposentados que se reúnem para praticar ginástica nas passarelas que se voltam ao centro da cidade. Os moradores da UVA Versalles modificaram suas fachadas para orientarem-se ao espaço público e abriram pequenas lojas e negócios que contribuem para a melhoria da economia local. Por outro lado, as entradas das casas que antes davam ao muro de mais de três metros que encerrava a UVA Moscú transformaram-se em agradáveis jardins mobiliados com mesas e bancos, nos quais as famílias se reúnem nos fins de semana para conversar.

[1] A UVA Orfelinato, projetada pelo estúdio de arquitetura Coletivo 720, é o único equipamento cuja realização é o resultado de um concurso público nacional.

O projeto Unidades de Vida Articulada do EPM materializa de maneira exemplar o desejo profissional de integrar infraestrutura, espaço público e cidade através da redensificação programática dos reservatórios de água para a prestação de serviço de aqueduto. Por esta razão, e em reconhecimento ao esforço multidisciplinar necessário para a sua realização e da sua capacidade para trabalhar em diferentes escalas, as Unidades de Vida Articulada foram reconhecidas com a medalha de ouro do Global Holcim Award em 2015 e convidadas para participar da edição número 15o da Bienal de Arquitetura de Veneza, Reporting From the Front. Marc Angélil, membro do júri do Prêmio Holcim, define o projeto como “uma infraestrutura que já existia, mas que agora está aberta ao público, transformando-se, dessa forma, em parte do traço vivo da cidade”.

Felipe Walter

É arquiteto formado pela Universidade Pontifícia Bolivariana. Reside e trabalha em Medellín, Colômbia. Alguns dos seus textos foram publicados em revistas internacionais, como Architectural Review (UK) e Mark (Holanda). Em 2003, foi indicado ao Prêmio Lápis de Aço pelo projeto “Centro Produtivo Rural”. Em 2012, recebeu a “Bolsa para Curso de Inverno em Língua e Cultura Alemã” do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) em Berlim, onde realizou sua prática profissional no AFF Architekten. Desde 2015, integra a equipe curatorial da exposição Superfícies contemporáneas: hacia la reconstrucción política del territorio do Museu de Antioquia, projeto que também recebeu uma bolsa internacional pela Prefeitura de Medellín.

A matéria completa sobre A infraestrutura como espaço coletivo, Unidades de Vida Articulada das Empresas Públicas de Medellín escrita por Felipe Walter foi publicada no Especial Nº7 / Super urbano.

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