One shared house

Como viveremos em 2030? O projeto de pesquisa realizado dentro de um espírito lúdico pelo Anton & Irene + SPACE 10 e que busca refletir sobre o futuro da convivência nas cidades, esboça algumas respostas para essa pergunta.

Fotografia Cortesia Anton & Irene
Entrevista con Irene Pereyra

Lisa Naudin: Pareceu-nos interessante apresentar o projeto One Shared House nesta edição especial da PLOT, dedicada aos “Mundos Compartilhados”. Para começar, você poderia nos explicar um pouco como foi a sua formação e como funciona o seu escritório?

 

Irene Pereyra: Nós fundamos o Anton & Irene há cinco anos, depois de trabalhar para uma grande agência de Nova York por quase sete anos. A razão pela qual decidimos abrir o nosso próprio escritório era poder fazer projetos como o One Shared House 2030, projetos autônomos que nos permitissem levantar questões sobre as quais trabalhar e decidir como levá-las adiante. Para viabilizar financeiramente essa proposta, desde o início nos comprometemos a reinvestir parte do lucro do escritório: nosso objetivo anual é destinar cerca de 60% do nosso tempo aos clientes e o restante ao trabalho autônomo. O One Shared House foi um claro exemplo desses projetos.

Casa Alexandra Kollontai, Amsterdã

LN: Como surgiu o One Shared House? Quais foram as motivações que guiaram o projeto?

 

IP: A minha mãe e eu nos mudamos para uma casa comunitária em Amsterdã por necessidade, não por escolha. Eu nasci no Peru, na época do Sendero Luminoso. Naquela época, os meus pais eram de esquerda, razão suficiente para que eles pudessem ser presos. Era normal que pessoas com a possibilidade de deixar o país migrassem a outros lugares. Como a minha mãe era uma cidadã holandesa, decidiu regressar à Holanda, apesar de fazer vinte anos que não vivia mais lá. Quando chegamos, ela não tinha dinheiro nem emprego. Na Holanda, existem programas sociais, dentre eles o de acesso à habitação social, disponíveis para aqueles que ganham até uma determinada renda, ou que não tenham renda alguma. Ela analisou as opções disponíveis e percebeu que só podia morar num subúrbio de Amsterdã chamado Bijlmermeer e, claro, detestava essa ideia. Estávamos em 1989, uma época muito ruim, perigosa para a cidade, havia muito crack e heroína por lá. A minha mãe não queria conviver com isso e, ao mesmo tempo, não tinha dinheiro suficiente para morar no centro. Então ela começou a procurar alternativas, a conversar com algumas pessoas, e encontrou um aviso no Jornal Verde de Amsterdã, um jornal de esquerda, que dizia: “busca-se mulher de 40 anos com um/a filho/a de cinco anos”. Ela disse: “Eu tenho quarenta anos e uma filha de cinco!” e, como boa jornalista de esquerda que ela é, foi ver o lugar. Já num primeiro momento, ela se sentiu em casa: todos eram ex-membros do Partido Comunista Holandês, quase todas as mulheres eram mães solteiras ou casais de lésbicas. Mesmo não sendo comunista, minha mãe resolveu experimentar essa vida em comunidade, e gostou tanto que continua morando lá até hoje. Foi lá onde eu cresci. Por outro lado, temos que lembrar que isto só aconteceu porque minha mãe chegou à cidade sem renda e sem emprego. Viver nesta comunidade foi uma questão de necessidade. Muitos enxergam apenas a parte boa, mas quando estávamos lá… Havia problemas? Claro que sim. Qualquer situação que envolva pessoas compartilhando um espaço pode gerar atritos. Pode-se dizer que houve muitas etapas na casa, algumas muito positivas e também momentos em que ninguém falava com ninguém. Também estava a questão das crianças, que no início eram pequenas, mas depois nos tornamos adolescentes e passamos a ser uma fonte de problemas para toda a casa. O lado positivo sobre a experiência está no que você analisa quando você se lembra dela.

Documentos históricos recompilados durante a pesquisa para o documentário
Irene

LN: Com relação à moradia comunitária atualmente, podemos dizer que ela não é uma prática muito difundida na América do Sul, mas sim na América do Norte e na Europa. E, ainda que não seja uma novidade, as pessoas tendem a viver cada vez mais dessa maneira. Foi essa a razão pela qual decidiram se dedicar a esse projeto?

 

IP: Na verdade, não. A razão pela qual eu queria contar essa história é porque desde o momento em que deixei a Holanda, aos dezessete anos, sempre me questionei bastante. As pessoas não entendiam. Perguntavam-se se era uma comunidade hippie. Então, por uma questão puramente pessoal, resolvi pesquisar esse tema, falar com as pessoas cuja história eu queria conhecer melhor e, nesse processo, descobri que a moradia compartilhada está passando por um renascimento massivo que eu desconhecia quando começamos o projeto. Enquanto estávamos trabalhando, foi publicado um artigo no New York Times sobre o assunto. Estávamos no meio de um momento particular em Nova York, com o aparecimento do WeLive, uma grande unidade de construção, que é uma divisão do WeWork destinada à habitação. Mais tarde, em Londres, quando lançamos o projeto, um programa chamado The Collective foi inaugurado. Fomos notando que algo estava acontecendo nas grandes cidades do mundo: em Londres, Amsterdã, Nova York ou Paris, a geração “millennial” não pode se dar ao luxo de morar no lugar onde cresceu, nossa geração foi expulsa do lugar onde cresceu. Além disso, muitas pessoas de todo o mundo vêm para a cidade, tornando mais competitivo o acesso à moradia. O principal objetivo da moradia compartilhada deveria ter sido resolver esse problema, não é mesmo? Deveria ter sido encontrar soluções para que pudéssemos morar no centro da cidade: nós morávamos no centro de Amsterdã. Compartilhávamos o banheiro, a sala de estar… mas estávamos muito bem localizados. No entanto, a tendência atual da moradia compartilhada não se baseia nisso, mas na obtenção de lucros; é uma indústria que comprime os indivíduos em pequenas caixas por muito dinheiro e não cria uma comunidade real. A maioria das pessoas se muda num prazo de três a seis meses e não volta mais. Então eu não diria que o WeLive e o The Collective representam a vida em comunidade. Eles usam o termo “vida comunitária”, mas na realidade eles são como o Airbnb ou espaços de aluguel temporário onde você pode morar ou trabalhar.

Sítio Web da One Shared House
Sítio Web da One Shared House

LN: Você acha que existem projetos com algum tipo de vida comunitária verdadeira, como uma alternativa a propostas como WeLive e The Collective ?

 

IP: Já existe há muito tempo no norte da Europa, embora poderíamos dizer que não é comum na América do Sul ou no Sul da Europa. Há muitas pesquisas que explicam o porquê: o norte da Europa é muito frio, os invernos são longos e há uma tendência para ficar mais tempo dentro de casa, o que também explica a razão pelas quais os interiores dessa região são tão bem concebidos. No sul da Europa isso não acontece: as pessoas se reúnem em praças ou vão a bares, encontram-se com mais frequência, existem espaços públicos que lhes permitem passar mais tempo ao ar livre. A modalidade de coabitação do norte da Europa começou por volta dos anos 60, e faz sentido que tenha sido lá porque as pessoas tinham que passar a maior parte do tempo reunidas dentro de casa. A possibilidade de isolamento é maior no norte da Europa do que no sul da Europa ou na América do Sul, onde até recentemente as pessoas compartilhavam a mesma habitação durante gerações, avós, irmãos, primos e os seus respectivos maridos e esposas. Sei que existe um processo uma mudança, mas é uma mudança recente se comparada com as famílias do Norte da Europa. Nesse sentido, a vida comunitária real, tal como a concebo, constituída por pessoas que moram juntas, sem qualquer parentesco, ainda funciona em muitas partes da Dinamarca ou da Suécia. São projetos muito atrativos, uma forma linda de viver em habitações compartilhadas. As pessoas realmente querem viver em comunidades, especialmente quando elas têm filhos. Por um lado, temos essas comunidades verdadeiras, reais, e, por outro, temos estruturas como o WeLive.

 

LN: Como surgiu a colaboração com o Space 10?

 

IP: Quando o One Shared House apareceu, teve muita cobertura da imprensa. De repente, passamos a receber ligações de muitas pessoas diferentes, que não tinham nada a ver com o projeto, estudantes de arquitetura ou indivíduos que estavam construindo ou planejando as suas comunidades de moradias compartilhadas. Naquela altura também fomos contatados por alguém do Space 10, mas eu não tinha ideia de quem eles eram ou o que faziam. Fui procurar conhecê-los melhor, encontrei o site deles e percebi que eram financiados pela Ikea, eram basicamente o laboratório de pesquisa da empresa; eu disse a mim mesma: “isso é interessante, mas por que será que eles gostam do nosso trabalho?” Voei para Copenhague e conheci toda a equipe. Eles eram muito inteligentes! Estavam no início da pesquisa, muito comprometidos, então eu lhes disse: “estamos interessados em histórias que envolvam responsabilidade social e procuramos investigar alternativas criativas de moradia, porque sabemos que a população também tem consciência disso”. Foi aí que nós começamos o One Shared House; podíamos fazer o que quiséssemos, sempre e quando estivesse situado em algum tempo futuro. Mas “de que futuro vocês falam?” perguntamos para eles e eles responderam: “não importa, pode ser qualquer futuro”. Começamos a pensar no assunto e escolhemos o ano de 2030. Por quê? Naquela época, faltavam treze anos para 2030 e parecia tempo suficiente para imaginar uma mudança de vida real, mais interessante do que uma distopia futurista louca. Também chegamos a considerar o ano de 2050, já que talvez treze anos não fossem suficientes para uma sociedade se transformar. Mas, se voltarmos treze anos no passado, vamos nos dar conta que não tínhamos smartphones, Google Earth, Spotify, Tinder, Airbnb; a maior parte do universo virtual que faz parte do nosso cotidiano surgiu há poucos anos. Nesse sentido, a nossa sociedade mudou completamente. Muito poucos tinham ouvido falar do Obama há treze anos, ninguém pensava no Trump. Dessa forma, não é um absurdo imaginar que, daqui a treze anos, toda a estrutura da sociedade e o modo de vida possam ter mudado completamente.

Sítio Web da One Shared House
Sítio Web da One Shared House

LN: O site do One Shared House convida os seus visitantes a pensar “como habitaremos em 2030”. A partir de determinadas perguntas, todos podem expressar os seus gostos pessoais, padrões de vida, confortos (ou desconfortos) e desejos sobre a ideia da vida em comunidade. Como surgiram as categorias dessa pesquisa?

 

IP: Todos os pontos são baseados na minha própria experiência: são as questões que eram mais problemáticas na nossa casa, que eu conhecia porque tinham sido discutidas muitas vezes ao longo dos anos. Eu queria indagar sobre as áreas que geram mais desacordo. Podemos estimar em que ponto as pessoas entram em atrito. Tínhamos sempre na cabeça que deveríamos ser breves, porque queríamos que a enquete fosse concluída em vinte minutos.  Esse era o nosso objetivo. Eu não sei se vocês usam os questionários do BuzzFeed, mas eles são terrivelmente prazerosos. De manhã, quando acordo, eu me vejo perguntando coisas como “que tipo de ‘taco’ [mexicano] você é?” (risos). Eu queria chegar a um questionário que fosse tão rápido e viciante como os do BuzzFeed.

 

LN: Quão úteis podem ser os resultados dessa enquete para um arquiteto ou um escritório?

 

IP: Na realidade, sabemos que os resultados já estão sendo utilizados, o que é um pouco perturbador, porque não se trata de um projeto de pesquisa científica, mas sim de um projeto lúdico. Alguns nos dizem: “nós usamos os seus dados para projetar as instalações do nosso projeto de moradia compartilhada”; e eu respondo: “espero que não seja a única fonte que vocês tenham consultado”. Mas, apesar dessa condição lúdica, a um nível básico, certas informações podem ser obtidas. As pessoas respondem à enquete, mas não podemos controlar se elas respondem baseadas em algo que realmente acreditam. Antes de tudo, fizemos uma lista do que pensávamos que poderia chegar a acontecer, e ficou mais ou menos parecido ao que acabou acontecendo. Quando você olha para os resultados da demografia e da região, fica claro o que um jovem quer, o que uma pessoa mais velha quer, diante de uma família, ou o que alguém que mora na Índia quer em comparação com alguém que mora nos Estados Unidos… Você pode definir grupos de fundo.

Inquérito publicado em PLOT 50

LN: Você acha que as formas de convivência podem mudar com o tempo? Já vimos que os projetos de coabitação não são algo novo e agora estamos observando um renascimento deles por razões econômicas e espaciais. Poderíamos dizer que este modelo de habitar na cidade evoluirá e adotará formas híbridas? Qual poderia ser o impacto dessas transformações nos modos de convivência das pessoas?

 

IP: Acho que algo mais drástico teria que acontecer e, provavelmente, a próxima geração será a que mais vai sentir isso. A minha irmã mais nova tem 20 anos, acabou de se formar e não consegue arranjar um emprego. A sua geração corre ainda mais riscos que a minha de não ter acesso à moradia. Quando se tornar absolutamente necessário, até o ponto em que for assim para a maioria das pessoas, a moradia compartilhada será uma nova realidade. Atualmente, muitos casos ainda se tratam de uma escolha de estilo de vida, mas em algum momento pode se transformar em uma necessidade básica. Como sociedade, estamos habituados a compartilhar, e para tudo há um começo. Já compartilhamos usando plataformas como o Airbnb, ou seja, moramos na casa de um estranho durante alguns dias. Antes do Airbnb ser criado, as pessoas diziam que ninguém faria algo assim, ou que era perigoso, que seria um desastre. Mas afinal, foi uma ideia que deu certo. Se pensarmos bem no conceito do Airbnb, ninguém teria apostado nele há quinze anos. O nosso gosto em compartilhar está se expandindo cada vez mais, o que torna possível a imagem da moradia compartilhada.

 

LN: Inicialmente, era possível imaginar que as pessoas compartilhariam uma moradia por razões de espaço. Em cidades tão densas como as nossas, compartilhar implica ter acesso a espaços maiores. No entanto, em comparação com os resultados parciais da enquete, a principal razão para compartilhar a moradia é sociabilizar, ter a oportunidade de viver com outras pessoas. O que você acha disso?

 

IP: Também fazemos muita pesquisa sobre esse assunto. A geração “millennial” é considerada a mais solitária de todas as gerações estudadas. Sabe-se que as razões dessa solidão respondem à perda do contato humano, porque sociabilizam virtualmente, e isso cria o isolamento que leva à depressão e que por sua vez, reforça a solidão. A solidão também é conhecida por ser contagiosa. Por exemplo, se eu sou solitária, posso afetar o outro com minha própria solidão, porque não tenho habilidades sociais. Perdi a capacidade de criar empatia com um ser humano real na vida real. E se você pensar no número de “millennials” que trabalha em casa, que nunca interage com outras pessoas, que não precisa conversar com ninguém, porque faz tudo pelo telefone… Eles não têm contato com os seres humanos na vida real porque tudo acontece através da tela do celular. Portanto, estão se tornando socialmente deficientes, estão perdendo a capacidade de sociabilização. Há um estudo interessante que mede a conversa entre as pessoas. As gerações anteriores passavam cerca de 40% de uma conversa falando sobre si mesmas e 60% falando sobre relacionamentos. Os “millennials” gastam 60% do tempo falando sobre si mesmos e sobre os seus interesses para a outra pessoa, que por sua vez faz o mesmo, o que significa que existem duas pessoas conversando sem criar qualquer estrutura social que produza conexão e empatia. Estamos também perdendo as nossas capacidades sociais em conjunto. A solidão é ainda um grande risco para a nossa saúde mental. As pessoas precisam estabelecer conexões reais. Talvez cheguemos a um extremo onde tudo será virtual e, então, recuperaremos o desejo de viver em comunidade novamente.

 

“A tendência atual da moradia compartilhada é baseada na obtenção de lucro; é uma indústria que comprime os indivíduos em pequenas caixas por muito dinheiro e não cria uma comunidade real.”

LN: Como foi o processo de criação para o design gráfico e para a definição da identidade visual do site One Shared House?

 

IP: A primeira parte do One Shared House remete aos anos 80, na Holanda: eu queria me sentir naquela época e naquele lugar. A Holanda sempre teve uma forte identidade gráfica e eu queria que o projeto reproduzisse um tipo específico de design holandês. Enquanto estávamos trabalhando no projeto, todo o mundo estava de olho na série Stranger Things, que revivia a linguagem visual do cinema americano dos anos 80, em nada parecido com a Holanda dessa mesma década… Na Holanda existia um choque de cores extremas, de dois tons que não funcionam juntos e que de alguma forma funcionam, é plano, é um “universo” sem sombra, sem 3D, sem nada. Nós queríamos ter isso.

 

LN: Como você imagina o mundo em 2030?

 

IP: Acredito que em 2030 haverá duas grandes tendências. Em primeiro lugar, todos os baby-boomers[1] que moram em casas grandes não terão mais condições de pagar por elas e talvez tenham que disponibilizar quartos para um tipo de vida comunitária. Isso irá beneficiar o proprietário e as pessoas que nela forem morar. Os baby-boomers estão em retirada, têm o monopólio das melhores propriedades do mundo, mas, naturalmente, em algum momento eles vão envelhecer e esses espaços ficarão vazios. Acho que vai ser um momento interessante, que ainda não vivemos, e vamos poder ver o que acontece com esses espaços quando essas pessoas não viverem mais neles.

Em segundo lugar, existem duas situações possíveis com relação ao crescimento demográfico. Neste momento, trabalhamos sobre dois relatórios totalmente contraditórios. Um deles é o da ONU, que afirma que, de acordo com as suas pesquisas, até 2030 haverá 1,2 bilhão de pessoas a mais no mundo, a maior parte das quais concentradas em áreas em desenvolvimento – como o Sudeste Asiático ou a Índia – e não contamos com moradias para esse volume de pessoas. As moradias sequer existem. Se fizermos as contas, depois de 2030 uma cidade do tamanho de Nova York deverá ser construída a cada seis meses. Isto significa, por exemplo, que a China ou a Tailândia devem repensar a forma de construir suas cidades. No entanto, outro relatório sustenta que não haverá um aumento da população, mas uma diminuição, porque as mulheres do Quênia e da Nigéria, por exemplo, não estão interessadas em ter sequer um único filho. Este relatório afirma que, como as mulheres estão com maior acesso à educação, a taxa de natalidade irá diminuir, podendo inclusive se tornar negativa. Se isso acontecer, enfrentaremos um problema diferente: teremos pessoas que são realmente idosas ou extremamente jovens. O resultado seria uma sociedade de extremos, o que criaria outro problema para o acesso à moradia, cada vez mais próximo de soluções que envolvam uma vida em comunidade. Portanto, seja qual for o cenário e o caminho que tomarmos, a moradia desempenhará um papel fundamental, e a moradia comunitária será uma das respostas com potencial para enfrentar esses problemas.

[1] Nome dado à geração nascida entre 1946 e 1964, após a Segunda Guerra Mundial.

“As pessoas precisam estabelecer conexões reais. Talvez cheguemos a um extremo onde tudo será virtual e, então, recuperaremos o desejo de viver em comunidade novamente.”

O projeto foi publicado na PLOT 50, Mundos Compartilhados.

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